Maria de Lourdes Argolo de Melo
(Viana/MA, 25 de setembro de 1911)
(Rio de Janeiro/RJ, 44 de abril de 2000).
Dilú Mello foi uma cantora, atriz, compositora, instrumentista, musicista, autora, diretora, produtora, apresentadora e folclorista brasileira com atuação em rádio, teatro e TV. Precoce, Dilú Mello começou a estudar música e violino aos CINCO anos de idade. Aos NOVE anos, iniciou seu aprendizado de violão com sua mãe Dona Nenê e de piano com a professora Elizéne D'Ambrósio. Aos DEZ anos, Dilú Mello compôs sua primeira obra, uma valsinha intitulada "Heloísa", em homenagem à sua irmã mais nova. Dilú Mello gravou o xote "Nos Velhos Tempos" de Altamiro Carrilho e Armando Nunes. Por influência de Antenógenes Silva, Dilú começou a tocar acordeão recebendo da imprensa a denominação de "Rainha do Acordeão”. Autora de mais de cem músicas. Entre seus intérpretes estão Ademilde Fonseca, Amália Rodrigues, Carmen Costa, Nara Leão, Fagner, Clara Nunes, Marlene e Dóris Monteiro. No teatro, Dilú Mello foi autora da peça “Cada Criança é Uma Canção”, diretora e produtora das peças “Bigorrilho e a Princesinha de Ouro”, “Luzes de Samburá”, “Boneca da Lapa”, “Festival de Palhaços”, “Joãozinho Andra Prá Trás”, “O Coelhinho Pitomba” e ”O Sapo Dourado”. Além de produzir e dirigir, também foi autora das peças “Sinfrônio, o Burrinho Avançado” e “Burrinho Avançado”. Na peça “O Brasil Cafona” de sua autoria e produção, Dilú Mello atuou também como atriz e na peça “Êta! Mulher Paidégua”, Dilú Mello foi autora, atriz e diretora musical e, finalmente, produziu e dirigiu a peça “Um Festival de Palhações”. Na TV, Dilú Mello esteve em “Varanda em Festa”, programa da TV Tupi e foi atriz no episódio “A Terceira Idade” (senhora) na série “Caso Verdade” da TV Globo. Dilú Mello foi casada com o engenheiro Carlos Rodrigues de Melo era viúva do médico “Óliver” George Moniz de Aragão Oliveira (ex Prefeito da cidade de Guajará-Mirim/RO) com quem teve um filho adotivo, o ator Roberto Argolo. Dilú Mello teve morte natural em função da senilidade.